O Gabinete de Crise de Governo de São Paulo, montado para monitorar os incêndios no estado, determinou o fechamento imediato do Núcleo Cabuçu, do Parque Estadual da Cantareira, por causa dos focos de queimada detectados entre os municípios de Guarulhos, Mairiporã e capital. A unidade é gerida pela Fundação Florestal (FF), da Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil).
O Corpo de Bombeiros atua no combate às chamas nesta quinta-feira (5) com 12 agentes, em quatro viaturas. Dois helicópteros lançam água na região, um deles é o Águia 14, da Polícia Militar, e o segundo contratado para enfrentamento às queimadas via Operação SP Sem Fogo.
Já no Parque Estadual Itapetinga, localizado no município de Atibaia, na Região Administrativa de Campinas, as equipes da Fundação Florestal estão em campo no combate ao fogo iniciado na tarde de terça-feira (3). A ação conta também com apoio aéreo.
Com o fechamento da Cantareira, sobe para 81 o número de unidades de conservação fechadas como medida preventiva. A decisão foi tomada pelo Governo em resposta ao crescente risco de incêndios florestais, que coloca em perigo tanto os visitantes quanto as áreas de preservação.
O fechamento seguirá até o dia 12 de setembro, podendo ser revisado conforme as condições climáticas e os riscos associados. Durante este período, as equipes da Fundação Florestal estão em mobilização total, focadas em ações de prevenção, no monitoramento territorial e no combate aos incêndios, além de prestar apoio às comunidades vizinhas.
O efetivo para combater os incêndios no estado foi ampliado. Serão 15 novas equipes atuando nas Unidades de Conservação, somando-se às 19 já existentes. São mais 45 bombeiros civis, com 15 veículos 4×4, equipados com motobombas com capacidade de 600 litros d’água e mangueira acoplada, e novos equipamentos de controle do fogo. Com isso, o número de bombeiros civis em atuação sobe de 57 para 102 pessoas, um aumento de quase 80%.
*Operação SP Sem Fogo*
A Operação SP Sem Fogo visa, dentre outras ações, diminuir os focos de incêndio no Estado, principalmente durante o período mais seco do ano, que vai de junho a outubro.
A medida é uma parceria entre as Secretarias de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil), por meio da Coordenadoria de Fiscalização e Biodiversidade (CFB), Segurança Pública e Defesa Civil do Estado. Além disso, conta, também, com iniciativas e investimentos do Corpo de Bombeiros, Polícia Militar Ambiental, Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB), Departamento de Estradas de Rodagem (DER), Fundação Florestal (FF), e Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SAA).