Oferecer alternativas de hidratação, alimentação e descanso em dias de calor extremo para a população, evitando problemas de saúde relacionados ao calor, é o objetivo da Operação Altas Temperaturas da Prefeitura de São Paulo que, em 13 de maio, alcançou a marca de mais de 4 milhões de itens distribuídos e mais de um 1,7 milhão de atendimentos.
Iniciada em 20 de setembro e estendida até a última segunda-feira, apesar do fim do verão, a iniciativa executada por meio da Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS), com participação das pastas de Saúde (SMS) e Direitos Humanos e Cidadania (SMDHC) ofertou, durante esse período, 2.002.154 de garrafas de água, 991.724 frutas 418.828 sucos, 20.623 chás e ainda 684.972 copos de água dos bebedouros instalados pela Sabesp, além de água para os pets. De acordo com o Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE), caso as temperaturas voltem a atingir 32ºC ou mais, a OAT poderá ser reativada
Elaborada em moldes semelhantes aos da Operação Baixas Temperaturas (OBT), a OAT ativou dez tendas em locais estratégicos da cidade, sempre que os termômetros atingiram 32ºC ou a sensação térmica foi similar ou superior à essa marca, de acordo com os parâmetros do CGE.
Durante todo o período de atividades, a ação contou também com reforço nas estruturas dos serviços de acolhimento do município e abordagens do Serviço Especializado de Abordagem Social (SEAS) e do Ampara SP à população em situação de rua e vulnerabilidade,. O objetivo é garantir a ampla proteção diante da possível exposição a situações de calor extremo e a oferta de acolhimento nos equipamentos da rede socioassistencial e encaminhamento para as demais demandas apresentadas.
Rede socioassistencial
A capital tem a maior rede socioassistencial da América Latina, com mais de 25 mil vagas de acolhimento para pessoas em situação de rua, distribuídas em Centros de Acolhida, hotéis sociais, Repúblicas para Adultos, Vilas Reencontro, serviços emergenciais da Operação Baixas Temperaturas, entre outros.
O encaminhamento para os serviços de acolhimento da rede socioassistencial é feito de acordo com o perfil do indivíduo e com a tipologia do serviço, respeitando o histórico da pessoa ou família a ser acolhida.
As pessoas em situação de rua são encaminhadas aos serviços de acolhimento por meio dos centros de Referência de Assistência Social (CRAS) e de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS); Centros Pop do município, do Serviço Especializado em Abordagem Social (SEAS) e da Ampara SP.